Dentre as resinas termoplásticas utilizadas para a produção de plásticos no Brasil, as principais estão descritas no quadro abaixo.
(Fonte: CALDERONI, 2003 & ABIQUIM, 2008)
Tag: reciclagem
A grande quantidade de lixo acumulado em lixões e aterros e disposto erroneamente em locais inapropriados gera inúmeros problemas para a cidade, para a população e para o meio ambiente. Exemplos de materiais que mais persiste no solo (por não ser muito degradável) e que é amplamente consumido no mercado atual são produtos à base de um plástico chamado politereftalato de etileno, também conhecido como produtos PET, usado principalmente na confecção de garrafas de refrigerante, água, óleo entre outros.
Os plásticos PET são poucos perecíveis e muito utilizados hoje em dia, sem dizer que sua produção é altamente poluidora por ser um derivado do petróleo e liberar gases tóxicos e intensificadores do efeito estufa, tornando-os grandes inimigos do meio ambiente. Além dos prejuízos causados em suas produções e no consumo do petróleo (que é um combustível fóssil usado constantemente por vários tipos de indústria e esgotável) e de energia usada na indústria, as garrafas PET impermeabilizam camadas de lixo, tornando mais difícil os processos de degradação e decomposição por bactérias e outros micro-organismos e acumulando cada vez mais lixo. Então, a necessidade cada vez mais emergente de reciclar esses produtos é real e imediata.
Com tantos malefícios trazidos pelo despejo de garrafas PET, há também grandes benefícios com sua reciclagem, que é relativamente fácil de se realizar e existem diversos usos para esse material reciclado, como na indústria têxtil (na fabricação de camisas), em móveis e utensílios domésticos, como abajures, porta lápis, vasos de plantas, porta guardanapos, artesanatos em geral e outros usos sustentáveis, como aquecedores solares de baixo custo, utilizando garrafas PET, iluminação à luz solar, coletores de água da chuva.
Tendo em vista o baixo grau de degradabilidade, os altos índices poluidores, a facilidade e os inúmeros usos e benefícios da reciclagem desse material torna-se imprescindível sua reutilização e reciclagem. Para diminuir a quantidade de produtos à base de PET nos aterros e lixões e o consumo desses produtos, sem dizer no alto grau de reaproveitamento desses materiais, a melhor solução encontrada é a reciclagem, pois é extremamente eficiente em todos os fatores.
Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, agora tem um programa de coleta seletiva.
Saiba mais em: http://www.campogranderecicla.com.br/faca-sua-parte
O programa tem um funcionamento bem simples, e é fácil de participar:
– Na sua casa você separa o lixo orgânico do lixo reciclável, sendo que o lixo reciclável deve estar limpo e seco;
– Leve o lixo reciclável e entregue em um dos Locais de Entrega Voluntária – LEV, mais próximo da sua casa. Veja a lista dos locais de entrega voluntária aqui;
– Existem locais de coleta específicos que recebem também pilhas e baterias;
– Pronto! Você já está reciclando e ajudando a fazer da nossa cidade e do mundo um lugar melhor!
Dicas:
– Todas as farmácias São Bento e maiores supermercados e pontos de combustíveis são pontos LEV (Locais de entrega voluntária de resíduos).
Participe!
Vídeo muito interessante sobre inovação através da reciclagem de lâmpadas fluorescentes.
Uma grande oportunidade para a destinação destes resíduos tóxicos, e tão poluentes. Vale a pena assistir e conhecer o projeto.
Em Campo Grande – Mato Grosso do Sul, a prefeitura irá implantar 4 ecopontos, em diversos locais da cidade, para coleta de lixo eletrônico.
Os produtos serão armazenados temporariamente nos ecopontos até serem encaminhados para reciclagem ou descarte, em empresas certificadas.
Com essa atitude, a prefeitura visa a prevenção dos impactos que seriam provocados caso o lixo eletrônico fosse disposto de maneira errada na natureza, e ainda contribuirá com a formação de diversos jovens, que participarão de um Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC).
Fonte: Matéria no jornal Correio do Estado, Domingo, 23 de maio de 2010.
A adoção de tecnologias ambientalmente corretas em todas as áreas da sociedade é uma tendência mundial, que busca otimizar e manter os recursos naturais sem esgotá-los rapidamente. O uso destas tecnologias passou a ser critério para as licitações do governo, o que mostra um alinhamento do Brasil com esta tendência.
Governo adota critérios de sustentabilidade nas licitações
A utilização de critérios sustentáveis na aquisição de bens e na contratação de obras e serviços pelos órgãos do governo federal foi regulamentada pelo Ministério do Planejamento. As regras abrangem os processos de extração ou fabricação, utilização e o descarte de produtos e matérias-primas.
De agora em diante, as obras públicas serão elaboradas visando a economia da manutenção e operacionalização da edificação, redução do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.
“Essas regras vão exigir uma readequação do mercado, já que nem todos os fornecedores terão produtos qualificados para as nossas exigências”, alertou o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna. Segundo ele, o governo possui grande poder de compra e deve induzir essas mudanças junto ao mercado.
“Com essas medidas, o governo estimula a sociedade a seguir esse caminho, não apenas porque dá o exemplo, mas também porque pode induzir os fornecedores a se preparar para fornecer produtos e serviços ambientalmente sustentáveis”, justificou.
Entre as determinações, há a exigência para que as construtoras tenham um projeto de gerenciamento de resíduos provenientes da construção civil que atendam às normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Assim, os resíduos das obras serão destinados a aterros sanitários ou usinas de tratamento de lixo.
A Instrução Normativa também prevê, no caso das obras públicas, a utilização de sistemas de reuso de água e energia, procedimentos para reduzir o consumo de energia, utilização de materiais reciclados, reutilizáveis e biodegradáveis e redução da necessidade de manutenção, além do uso de energia solar. Outra exigência é a comprovação da origem da madeira para evitar o emprego de madeira ilegal na execução da obra ou serviço.
O governo federal também recomenda que os bens e serviços sejam constituídos, no todo ou em parte, por material atóxico, biodegradável e reciclado e que não contenham substâncias perigosas em concentração acima da recomendada na diretiva européia RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances). Entre eles, o chumbo, o cromo, o cromo hexavalente e o cádmio.
A Instrução ainda traz regras para a contratação de serviços, como a separação dos resíduos reciclados descartados pelos órgãos, a adequada destinação para pilhas e baterias e a utilização de produtos de limpeza e conservação de produtos que atendam às determinações da Anvisa. O documento também prevê que as empresas contratadas realizem programas internos de treinamento para a redução de consumo de energia elétrica e de água.
(Envolverde/Em Questão)
Reciclagem – Link útil
Link útil para ajudar na implantação de coleta seletiva em municípios e condomínios:
Facilitando a Reciclagem
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/cartilha/reciclagem.shtml
O primeiro Supermercado Verde do Grupo Pão de açucar é um grande exemplo de gestão ambiental. Somadas, todas as ações do supermercado contribuem em muito para o meio ambiente. Vale a pena conhecer!
Para ver o relatório com fotos sobre o Primeiro Supermercado Verde do Grupo Pão de açucar, localizado em Indaiatuba, SP, clique no link abaixo.
Quando se fala de resíduos sólidos, ou seja, de lixo, existem as dicas dos R’s. Alguns materiais falam em 3 R’s, outros em 4 e outros em 5 R’s, afinal qual utilizar?
Antes de decidir qual conceito de R’s se aplica ao seu caso, primeiro é necessário saber o que em geral eles querem dizer:
3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
4 R’s: Reduzir, Reciclar, Reutilizar e Reintegrar.
5 R’s: Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar.
O primeiro conceito inventado e atualmente o mais utilizado é os 3 R’s.
O conceito de 4 R’s está ligado a gestão dos resíduos, conforme demonstra a seguinte figura:
Neste conceito de 4 R’s destacamos bem a diferença entre reciclar, reutilizar e reciclar:
Reciclar: Mandar o produto de volta para o processamento após sua utilização, exemplo: latinha de alumínio volta para a indústria de latinhas;
Reutilizar: Após o uso, reutilizar o produto para outro fim, exemplo: pegar um pote de vidro vazio e usar para guardar moedas;
Reintegrar: Reintegrar o produto a natureza, ou seja, transformá-lo novamente em um recurso natural, exemplo: compostagem de resíduos orgânicos para fazer húmus e adubo.
Já o conceito de 5 R’s foi adaptado para favorecer processos de Educação Ambiental, pois é um conceito mais prático e mais aplicável no nosso dia a dia como consumidores.
Conheça um passeio de ecoturismo na região de Bonito, MS, que coloca em prática os princípios dos R’s na gestão de resíduos sólidos: Rio da Prata.